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Dieese aponta defasagem entre preço da Cesta e Salário Mínimo


Publicada dia 22/01/2014 11:15

Um levantamento realizado pelo DIEESE em 2013 apontou que para cobrir as necessidades básicas das famílias brasileiras, o salário mínimo do ano deveria ser de R$ 2.765,44. O valor é mais que o quádruplo do atual (R$678). Em Janeiro, o valor foi alterado para R$724, montante que ainda fica longe do apontado no estudo.

O levantamento teve como base os custos da cesta básica e despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. A cidade em que foi encontrada a cesta de maior valor foi Porto Alegre (RS). O valor chegou a R$329,18, superando São Paulo, município que costuma registrar os maiores preços.

De acordo com o DIEESE, um funcionário que recebe o salário mínimo precisa trabalhar cerca de 12 dias em um mês só para cobrir os gastos com alimentação. O custo da cesta representou em 2013 46,83% do salário mínimo, após os descontos da Previdência. Estes números apontam para uma realidade sentida por boa parte os companheiros: o salário recebido não é o suficiente para cobrir os gastos. Mesmo com o aumento conseguido na Campanha Salarial, o salário pago na ECT fica abaixo do que cada brasileiro deveria ganhar.

O estudo do DIEESE mostra que é preciso um aumento urgente nos ganhos. Diante desta realidade, o SINDECTEB continua na luta pela diminuição na distância salarial que ocorre dentro do Correio. Enquanto dirigentes ganham fortunas, os companheiros do setor operacional fazem contas mês a mês para que as finanças fiquem em dia. São fatos e estudos como este que comprovam a necessidade de luta todos os anos. A busca por uma remuneração justa é uma prioridade do Sindicato e se mostra cada vez mais uma necessidade urgente, tendo em vista os altos preços impostos pela economia brasileira.

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