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Presidente Dilma defende a participação de lideres sindicais nas reuniões do BRICS


Publicada dia 18/07/2014 11:04

Fonte: Rede Brasil Atual

Durante a 6ª cúpula anual dos BRICS, nesta quarta-feira 15, a Presidente Dilma Rousseff se comprometeu a defender a participação de líderes sindicais durante a reunião do bloco. “Na próxima reunião, acho que já dá para vocês participarem. Assumo com vocês esse compromisso”, declarou Dilma, junto à delegação de dirigentes sindicais do bloco. “É questão de simetria. Se os empresários podem fazer o seu fórum, que ocorre em paralelo à reunião dos BRICS e apresentar propostas, os trabalhadores também têm esse direito.” O BRICS é formado por 5 países de economia emergente, são eles: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Representantes das entidades de trabalhadores elaboraram uma declaração de princípios que vai nortear a ação do movimento sindical nas discussões da cúpula. O objetivo dos lideres sindicais é assegurar que os acordos de cooperação entre os países tenham como contrapartida a observação das normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O documento tem por objetivo “a promoção do trabalho decente, buscando garantir um piso de proteção social universal e promover a transição do trabalho na economia informal para a formal”, dentre outros 11 pontos relacionados à promoção da igualdade de oportunidades, liberdade de organização, estímulo a políticas públicas distributivas e proteção da juventude.

 

De acordo com Divanilton Pereira, secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o BRICS pode vir a expressar a resistência dos povos e a construção de uma nova perspectiva. “Além do sentido geopolítico, de uma nova configuração nas relações internacionais, este é o momento em que abrimos espaço para que os interesses da classe trabalhadora sejam respeitados.”

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, sublinhou que a crise internacional expõe a fragilidade do atual modelo e torna mais necessária a unidade do sindicalismo internacional. “O mundo enfrenta uma das maiores crises econômico-financeiras com reflexos negativos sobre a vida dos povos. Os empresários acabam de entregar documento aos presidentes do bloco sugerindo a derrubada de barreiras ao comércio. Também queremos entregar a nossa pauta de reivindicação para debater com os governos o tipo de desenvolvimento que interessa aos trabalhadores dos cinco países do BRICS”, garantiu.

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