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FINDECT e SINDECTEB fazem ato, em frente ao BNY Mellon, exigindo devolução do dinheiro indevidamente investido em fundos internacionais


Publicada dia 01/03/2016 16:28

Em grande ato na sede do Banco, no dia 26 de fevereiro, FINDECT, SINTECT-SP, SINTECT-RJ, SINDECTEB-BRU, SINTECT-TO, SINTECT-RO e SINTECT RN exigiram que o banco seja responsabilizado e pague o prejuízo que deu ao Postalis com gestão de fundos de investimentos – Também exigiram que ECT pague o R$ 1,1 bilhão que deve – Não vamos aceitar que joguem a dívida para os trabalhadores!

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A FINDECT e os Sindicatos filiados realizaram um grande protesto em frente à sede do Banco BNY Mellon, no Rio de Janeiro, na dia 26 de fevereiro. O SINTECT-SP levou uma caravana com mais de 150 trabalhadores da SPM ao ato, Bauru mais 50 da SPI, que se juntaram aos companheiros do Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Norte e aos representantes da ADCAP.

O objetivo do ato foi cobrar do banco norte-americano que pague o prejuízo que gerou no Postalis com compra e venda de títulos no mercado de capitais, que envolveram má gestão e fraude, num valor que ultrapassa 2 BILHÕES de reais.

Os negócios fraudulentos já são conhecidos. Foram apurados na CPI dos Fundos de Pensão, que já emitiu mandado de prisão do gestor das aplicações financeiras do Postalis, que está foragido. Auditoria do governo também indicou falhas de controle do Banco BNY Mellon, que coordenava a carteira de investimentos do Postalis.
A gestão fraudulenta implica a compra de títulos pelo Postalis no mercado de capitais a preços cerca de 60% acima do valor real. A má gestão está na compra de títulos podres que depois perderam o valor.

A Federação e os sindicatos filiados exigem também que A ECT pague a dívida de mais de R$ 1 bilhão que acumulou com o Postalis, por repasse não realizados. O Postalis é custeado pela contribuição dos trabalhadores e da empresa, paritariamente. É inaceitável que empresa não faça a parte dela e queira jogar a dívida nas costas da categoria.
Trabalhadores não podem pagar a conta.

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O rombo do Postalis foi criado pelo calote da ECT e pela má gestão do fundo. A culpa não é dos trabalhadores. Não foram eles que fizeram as aplicações indevidas e fraudulentas. Também não deixaram de pagar a parte que lhes cabe, que vem descontada todo mês nos holerites. Por isso não dá para aceitar que levem a culpa e sejam obrigados a arcar com o rombo e dívida gerados. A FINDECT e os Sindicatos Filiados estão na luta para que o rombo seja coberto pelo banco e pela ECT. Isso é o justo! E não aumentar a mensalidade do trabalhador.

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