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Presidente dos Correios diz que não tem dinheiro para pagar toda a dívida do plano médico – Todos à assembleia do dia 7/12!


Publicada dia 05/12/2016 13:34

Em reunião com os sete Sindicatos de SP, Guilherme Campos afirma que não tem como repassar a totalidade das verbas para o Postal Saúde pagar a rede credenciada, e que está estudando caso a caso e para definir pagamentos – Entrega matutina, DDA, OAI e CDD centralizador serão discutidos em reunião entre os Sindicatos e a VIPOS.

A reunião entre o Presidente dos Correios, Guilherme Campos, e dirigentes dos sete Sindicatos de da categoria no estado de São Paulo foi realizada nesta sexta (02/12) no edifício sede – CTP. Também participaram o Diretor Regional Eugênio Valentim e os ASGETs da DR-SPM e DR-SPI.

Ela foi convocada pela empresa, o que mostra que a pressão da categoria e dos Sindicatos paulistas está incomodando. Mas o presidente da empresa não trouxe as respostas que os dirigentes sindicais queriam, que era a garantia de pagamento da dívida acumulada pelos Correios com o plano médico para quitação dos credenciados, garantia de atendimento aos trabalhadores e não intervenção pela ANS.

Partindo do argumento já conhecido de que a situação financeira da empresa é grave, Campos disse que a ECT não tem em caixa os R$ 500 milhões para pagar o que deve. Por isso não tem como assumir que pagará tudo agora, mas espera algum fôlego a partir de janeiro. Disse ainda que, de forma emergencial, está estudando caso a caso e pagando os mais urgentes.

Guilherme Campos remeteu a questão à Comissão Paritária que está discutindo o plano médico da categoria para definir forma de gestão, elegibilidade e sustentação, entre outros temas. Segundo ele, nas próximas reuniões da comissão serão apresentadas definições.

Os representantes dos Sindicatos do estado de SP enfatizaram que o pagamento da dívida acumulada não passa pela comissão, e que não há intenção de substituir esse fórum. Mas lembraram que existem hipóteses inaceitáveis entre as que os representantes da empresa estão levando para o debate na comissão. A principal é a instituição de mensalidade no plano, o que significaria uma diminuição de rendimentos para uma categoria que ganha muito pouco e não tem como arcar com este pagamento.

O SINDECTEB reforça o chamado a toda a categoria para a assembleia do dia 7 de dezembro, 17h30, no Sindicato dos Ferroviários! Vamos analisar a situação, decretar estado de greve e nos unir e lutar em defesa do nosso maior benefício, o plano médico!!!

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Entrega matutina, DDA, OAI e CDD centralizador

Os dirigentes dos sindicatos paulistas apresentaram o quadro caótico em que se encontra a empresa. O excesso de trabalho, a pressão e a bagunça gerencial predominam.

Criticaram a empresa por estar impondo uma reestruturação que Guilherme Campos afirmou em sua posse que seria suspensa, e pelo descumprimento do acordo de implantação da entrega matutina.

Afirmaram que DDA, CDD centralizador e OAI são medidas mal vindas, por remeterem a uma forma antiga de funcionamento dos Correios, já superada pela prática, e por não resolverem em nada a situação atual, em que a falta de funcionários é o problema central. Exigiram que essas medidas sejam suspensas e que nada seja implantado sem que os trabalhadores e seus Sindicatos sejam ouvidos e suas propostas e reivindicações sejam consideradas e negociadas.

O presidente dos Correios disse que não é contra entrega matutina ou DDA. Acredita que não há uma solução única para um país tão grande e diversificado como o Brasil e que é a favor de negociar isso com os Sindicatos. Afirmou, inclusive, que orientou a área responsável a conversar com os Sindicatos antes de implantar qualquer mudança, o que não ocorreu. Por isso propôs um reunião entre ele, os Sindicatos e a VIPOS, para discutir as medidas que estão sendo encaminhadas – DDA, OAI e CDD centralizador – e a implantação da entrega matutina. Essa reunião ocorrerá na próxima sexta-feira, 09 de dezembro.

Banco Postal

Outro assunto debatido na reunião foi a situação do Banco Postal. O Presidente, em sua fala, afirmou que havia renovado o contrato com o Banco do Brasil por mais 3 anos. Essa questão estava preocupando, e muito, os Trabalhadores das agências, principalmente das cidades menores.

Estamos na luta contado com o apoio de toda a categoria!

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