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Outubro Rosa: A importância da prevenção do câncer de mama


Publicada dia 09/10/2019 09:34

Ao redor do mundo, o mês de outubro é reconhecido como o mês de conscientização sobre o câncer de mama. Esse tipo de câncer é o mais comum dentre as mulheres do Brasil. Cerca de 29% dos novos casos diagnosticados de câncer são de câncer de mama.

No biênio 2018-2019, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estimula que irão surgir quase 60 mil novos casos, um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.

Como você pode ver, a doença é grave bastante comum, por isso, é fundamental que as mulheres realizem o auto-exame e as mamografias periódicas.

O SINDECTEB adere à campanha Outubro Rosa como forma de ampliar a conscientização sobre o câncer de mama e os cuidados preventivos. Todas as companheiras Ecetistas devem buscar informações sobre a doença e realizar os exames para identificação.

Quando descoberto no estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%. A nível mundial, a sobrevida média por cinco anos é de 61%. Aderir e divulgar o Outubro Rosa é importante para vencer o preconceito e combater este mal, que coloca em risco a vida das mulheres.

Histórico da campanha
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990.

Todas as ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosa, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc.

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O objetivo da campanha é disseminar informações sobre prevenção e tratamento desse tipo de câncer, o mais comum entre as mulheres no mundo todo, e também no Brasil.

Mamografia: Quando fazer?
De acordo com o Ministério da Saúde, as mulheres inseridas na faixa etária entre 50 e 69 anos devem realizar mamografia de rastreamento a cada dois anos.

O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias. A recomendação, por parte dos médicos, é que a avaliação seja feita antes dos 35 anos somente em casos específicos.

Autoexame: Quando fazer?
O autoexame pode ajudar a encontrar precocemente nódulos. Mas para isso é necessário fazê-lo mensalmente, entre o 7º e o 10º dia após o início da menstruação (ou uma data fixa para as mulheres que pararam de menstruar) para poder notar qualquer alteração na mama. A qualquer sinal de alteração, procure um mastologista (médico especialista em mamas). Lembrando que esta técnica não substitui a mamografia, apenas auxilia na identificação precoce do câncer.

No chuveiro ou deitada: coloque a mão direita atrás da cabeça. Deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos circulares por toda mama direita. Repita o movimento utilizando a mão direta para examinar a mama esquerda.

Diante do espelho: inspecione suas mamas com os braços abaixados ao longo do corpo. Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno das mamas ou no bico. Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando-a. Observe se há qualquer alteração. Por fim, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção.

Sintomas:
Durante o autoexame, é possível verificar se há indício de alguns dos sintomas, como presença de caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e pequenos nódulos localizados debaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.

*Fonte das informações: INCA 

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